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O ministro da Justiça, Tarso Genro, se reúne nesta segunda-feira em Mônaco com autoridades judiciais do país para reforçar o interesse do governo brasileiro na extradição do ex-banqueiro Salvatore Cacciola, que foi preso no principado pela Interpol, por estar na lista dos foragidos da Justiça brasileira. O ex-banqueiro foi condenado a 13 anos de prisão por gestão fraudulenta do banco Marka, mas vivia na Itália.

Segundo a procuradora-geral de Mônaco, Annie Brunet-Fuster, a viagem do ministro "só terá efeito se ele trouxer o pedido de extradição".

Mas, segundo informações do Ministério da Justiça, divulgadas na quinta-feira, Genro não levaria na bagagem o pedido formal de extradição, mas somente os trechos mais importantes das ações contra Cacciola. O ministro vai entregar outros documentos para dar andamento ao processo.

O governo brasileiro tem duas semanas para apresentar o documento, prazo que pode ser prorrogado.O processo judicial que pede a extradição do ex-dono do banco Marka possui 552 páginas e ainda está sendo traduzido para o francês, informou a assessoria do ministério.

As estatísticas mostram que são boas as chances de o governo brasileiro trazer de volta do ex-banqueiro. A maioria dos pedidos de extradição recebidas pelo Principado de Mônaco nos últimos cinco anos foi aceita.

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