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| Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O juiz federal Sergio Moro vai ouvir nesta quarta-feira (29) as quatro últimas testemunhas de defesa do ex-ministro Antônio Palocci em um dos processos da Lava Jato. Os convocados pela defesa vão desde o empresário Jorge Gerdau até parlamentares petistas, como os deputados federais Arlindo Chinaglia e Paulo Pimenta e o senador Lindbergh Farias.

O depoimento deve seguir na mesma linha das testemunhas de defesa de Palocci já ouvidas por Moro, que em geral deram um panorama de como era a atuação política de Palocci, tanto na Câmara Federal como na Esplanada dos Ministérios dos governos Lula e Dilma.

A senadora Marta Suplicy (PMDB), ex-petista, também chegou a ser intimada pela defesa de Palocci e de seu ex-assessor Branislav Kontic, mas os advogados desistiram da oitiva na última sexta-feira (24). Os depoimentos dessa quarta-feira começam às 10 horas, com a oitiva dos parlamentares. À tarde, Moro vai ouvir o empresário Jorge Gerdau, a partir das 14 horas.

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Palocci responde no processo por corrupção e lavagem de dinheiro. Também são acusados Branislav Kontic, ex-assessor de Palocci, o empreiteiro Marcelo Odebrecht e outros 12 investigados por corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro relacionados à obtenção, pela Odebrecht, de contratos de afretamento de sondas com a Petrobras.

O ex-ministro dos governos petistas foi preso na Operação Omertà, 35ª fase da Lava Jato, em 26 de setembro. Para os procuradores, o codinome ‘Italiano’ em planilhas de propina da Odebrecht é Antonio Palocci.

Sexta-feira tem mais

Na sexta-feira (31), Moro começa a interrogar os réus do processo. Os primeiros serão o ex-executivo da Petrobras Eduardo Musa, o ex-presidente da Sete Brasil João Carlos de Medeiros Ferraz e o executivo da Odebrecht Fernando Migliaccio da Silva – todos delatores da Lava Jato.

A fase de interrogatórios segue até o dia 19 de abril, quando serão ouvidos por Moro o ex-ministro Antônio Palocci e o ex-assessor Branislav Kontic. Depois dos interrogatórios, acusação e defesa apresentam suas alegações finais e, em seguida, o magistrado pode proferir a sentença.

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