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O advogado Admar Gonzaga Neto, que atuava como assessor do gabinete da senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), foi exonerado de sua função, de acordo com portaria publicada no "Diário Oficial da União" desta segunda-feira (9). Gonzaga era servidor do Senado, porém é titular de um consolidado escritório de advocacia, com intensa atuação fora do Legislativo.

Levantamento realizado pelo GLOBO com base no Quadro de Servidores Efetivos e Comissionados apontou, no começo de março, que dos 81 senadores, pelo menos 25 (30%) abrigavam em seus escritórios em Brasília ou nos estados desde estudantes que moram fora do Brasil, até médicos e advogados que passam o dia entre clínicas e tribunais. Também foram revelados casos de aliados que enfrentam denúncias do Ministério Público ou até mesmo foram cassados por compra de votos.

Em março, o gabinete da senadora informou que não existia incompatibilidade entre as duas funções. Argumentou que o profissional se adequava as atividades de seu escritório às atribuições do cargo que exercia no gabinete. Gonzaga era um entre tantos advogados respaldados pela resolução que libera do ponto parte dos servidores do Legislativo, a critério do parlamentar. Segundo o quadro de remuneração do Senado, o salário do advogado era de R$ 4.084.

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