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Brasília - A direção do Senado pedirá a instalação de uma comissão de sindicância para investigar a razão de 70 servidores da Casa não terem respondido ao recadastramento promovido pela diretoria de Recursos Humanos. O diretor-geral, Haroldo Tajra, afirmou que o ato que solicitará a abertura da investigação também pedirá a suspensão do salário desses servidores em caráter cautelar. Suspeita-se da existência de funcionários "fantasmas" e servidores já falecidos no quadro de pessoal do Senado.

O primeiro-secretário da Casa, senador Heráclito Fortes (DEM-PI) disse, mais cedo, que os 70 servidores teriam os salários suspensos a partir de ontem. Mas, segundo explicou Tajra, eles não podem deixar de receber salário enquanto a decisão não for publicada no Boletim Administrativo da Casa.

A decisão de recadastrar os cerca de 6 mil servidores efetivos e comissionados do Senado foi tomada como medida moralizadora durante a crise política iniciada com a eleição do senador José Sarney (PMDB-AP) para presidência do Casa. No entanto, o prazo para os servidores se recadastrarem, que encerraria no último dia 16, precisou ser prorrogado até anteontem.

De acordo com Fortes, 350 servidores começaram a responder aos questionários mas não o concluíram. Para esses servidores, a administração do Senado decidiu abrir prazo de mais 15 dias. Outros 70 servidores sequer iniciaram o processo e é sobre estes que recaem as suspeitas de que sejam "fantasmas" ou servidores já falecidos.

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