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O Senado cancelou a comitiva de congressistas que iria ao Rio de Janeiro, na Jornada Mundial da Juventude, para representar a Casa em encontro com o papa Francisco. Por considerar que o número de senadores estava "excessivo", o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) disse que os parlamentares que forem ao evento não serão custeados pela instituição – e terão de bancar a viagem por conta própria.

Oito senadores haviam pedido oficialmente até o final de junho para integrar a comitiva organizada pela Casa. Quatro já tinham conseguido confirmar presença na missão: Cícero Lucena (PSDB-PB), Vicentinho Alves (PR-TO), Inácio Arruda (PCdoB-CE) e Ruben Figueiró (PSDB-MS).

Os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Rodrigo Rol-lemberg (PSB-DF), Francisco Dornelles (PP-RJ), Paulo Paim (PT-RS) e Vital do Rêgo (PMDB-PB) também encaminharam formalmente ofícios para integrar a comitiva. Rollemberg disse que já havia pedido para não receber diárias nem passagens do Senado, porque iria por contar própria aos eventos no Rio.

O comando do Congresso já havia negado a possibilidade de os deputados e senadores viajarem ao Rio em avião da FAB (Força Aérea Brasileira), mas eles usariam as passagens a que têm direito pela cota mensal da Casa. Por ser uma missão oficial, os congressistas também receberiam diárias pagas pelo Senado pelas atividades fora de Brasília.

Nos bastidores, congressistas afirmam que a decisão de Renan teve maior peso político do que econômico. Os senadores estariam com medo de vaias ou ataques ao Congresso durante a Jornada, quando devem ocorrer manifestações e protestos no Rio e em Aparecida do Norte (SP).

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