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Numa reunião que durou cerca de duas horas, o governador Cid Gomes (Pros) e o senador Eunício Oliveira (PMDB) não chegaram a um consenso de apoio para a sucessão no Ceará. No entanto, as negociações ainda continuam.

A pedido do líder peemedebista, os dois se reuniram a sós na sede do governo cearense na tarde de hoje. A expectativa de partidários era que, após o encontro, fosse oficializada a chapa encabeçada por Eunício e com apoio de Cid.

Na última semana, a expectativa dessa coalização cresceu após Cid declarar a possibilidade de renunciar ao seu mandato no próximo dia 5 de abril, como forma de tornar elegível a candidatura do seu irmão Ciro Gomes (Pros) ao Senado.

Na ocasião, Cid também afirmou que, caso seu partido ocupe a indicação no Legislativo, abre espaço para outra sigla aliada (neste caso, PT ou PMDB) disputar o governo.

Na saída da reunião, somente Cid falou com a imprensa. "Não há nada de extraordinário em uma conversa entre um senador da República e um governador de Estado. Conversamos sobre uma série de coisas, mas penso que, como foi uma audiência que ele [Eunício] pediu, quem deve falar sobre ela é ele", disse.

A reportagem apurou que durante a reunião Eunício pediu apoio de Cid para sua candidatura. O governador afirmou que ainda era cedo para bater o martelo e, que antes de se decidir, precisaria ouvir Ciro Gomes e o PT - que já mostrou desagrado com esta união.

Neste sábado, os delegados do PT no Ceará se reunirão para discutir qual será a posição do partido na aliança governista. O presidente do PT estadual, De Assis Diniz, declarou que não aceita ficar apenas com a indicação de vice-governador em uma chapa encabeçada por Eunício Oliveira.

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