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O discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, feito nesta quarta-feira na cidade de Garanhuns, em Pernambuco, provocou repercussões em Brasília. Em sua fala, Lula lançou o plano da próxima safra e investimentos de R$ 9 bilhões na agricultura familiar e tocou no assunto da reeleição.

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) criticou o discurso, dizendo que o presidente da República fingiu "não ter nada a ver com a presidência da República e com a administração do país". E aconselhou:

- Assuma a responsabilidade do seu cargo e todos estaremos juntos, dispostos a colaborar para que esse país prossiga com normalidade.

O também senador Jeferson Peres (PDT-AM) disse que o presidente deveria , antes de mais nada, fazer um mea culpa, "bater no peito, pedir desculpas ao povo brasileiro pelos erros que praticou, pelo lamaçal que o cerca, produzido pelos seus amigos e correligionários". E completou:- Agora, ao invés de pedir desculpas à nação, vir culpar a imprensa? - criticou o senador.

Lula também falou sobre a crise política e as denúncias de corrupção. O líder do Governo, senador Aloízio Mercadante, comentou que as denúncias podem ser feitas e são parte da vida pública, mas que quem denuncia deve apresentar provas e quem é denunciado deve ter o direito de defesa.- Você só pode fazer o julgamento depois desse processo. É muito importante que tudo seja apurado, julgado, os responsáveis punidos e os inocentes, inocentados.

O presidente Lula chegou no início da noite ao Piauí. Visitou um bairro da periferia de Teresina onde moram 8,5 mil famílias, inaugurou um ginásio poliesportivo, um equipamento para abastecimento de água e entregou 1,1 mil casas aos moradores.

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