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O ex-gerente da área Internacional da Petrobras Roberto Gonçalves e o operador Nelson Ribeiro estavam detidos desde a segunda-feira (16) passada na carceragem da PF. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
O ex-gerente da área Internacional da Petrobras Roberto Gonçalves e o operador Nelson Ribeiro estavam detidos desde a segunda-feira (16) passada na carceragem da PF.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Em despacho da tarde desta quarta-feira, o juiz federal Sergio Moro determinou a soltura dos dois presos da 20ª fase da Operação Lava Jato. Assim, o ex-gerente da área Internacional da Petrobras Roberto Gonçalves e o operador Nelson Ribeiro, detidos desde a segunda-feira (16) passada, devem deixar a carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba.

Na decisão, Moro observa que os investigados terão que respeitar algumas medidas cautelares, como comparecer a todos os atos do processo, não deixar a residência por mais de 30 dias, assim como não mudar de endereço ou deixar o país sem autorização do juízo.

Na sexta-feira (20), a pedido da PF e do Ministério Público Federal (MPF), Moro havia prorrogado em cinco dias o período de prisão dos investigados. Desta vez, as instituições pediram pela soltura dos presos.

Depoimentos

Em depoimento à PF, na semana passada, Gonçalves negou qualquer envolvimento com o esquema na Petrobras. Segundo o advogado dele, James Walker Júnior, o ex-gerente não possui ligações políticas e tem patrimônio compatível com seus rendimentos.

Já o suposto operador Nelson Martins Ribeiro ficou calando em seu depoimento na PF. O advogado dele, Rafael de Castro Alves Medina, declarou que a estratégia foi adotada diante de um interesse do investigado em fechar um acordo de delação premiada.

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