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Propostas rejeitadas pelos servidores

- 6,75% de aumento real para o nível médio do 1º grau, sendo 4% provavelmente em agosto e 2,75% em fevereiro de 2015

- Equiparação dos analistas com a carreira dos escrivães

- Aumento real de 8,89%

- 18% incorporação da VPNI ao nível básico da secretaria e correção das tabelas para nível básico do Foro Judicial

- Regulamentação das gratificações do foro judicial, direção dos fóruns, fundo rotativo e fiscalização dos contratos, valor equivalente a uma supervisão

- Mobilidade para relotação de escrivães e secretários dos juizados, antes da transformação das varas em secretarias

- Gratificação do Plantão Judiciário de R$ 1.500,00 (valor fixo mensal)

- Mudança na lei para que técnicos de secretaria possam exercer serviços externos

- Transformação do cargo de agente de limpeza em auxiliar judiciário

Cerca de 70% dos servidores da primeira instância do poder Judiciário estiveram paralisados na tarde desta segunda-feira (9) segundo o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Paraná (Sindijus-PR). Aproximadamente 350 funcionários participaram da mobilização na capital e permaneceram durante duas horas em frente ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). Ao todo, quatro mil funcionários fazem parte do 1º grau entre escrivães, analistas judiciários, oficiais de justiça, agentes de limpeza e secretariado.

Além do aumento salarial de 22%, a categoria pede isonomia nas condições de trabalho entre os funcionários do Tribunal de Justiça. De acordo com uma das diretoras do Comando de Mobilização do Sindijus-PR, Daieniffer Cherini, historicamente os servidores do 1º grau têm não só salários menores, como estrutura e locais de trabalho em piores condições do que os do 2º grau. "No momento é necessária a priorização dos funcionários do 1º grau da Justiça, que há anos são deixados em segundo plano", afirma.

A paralisação é apenas um dos braços do movimento dos servidores, que não aceitou a proposta do Tribunal de 6,75% de aumento real. Para o coordenador-geral do sindicato, José Roberto Pereira, as propostas do TJ não são suficientes para a isonomia entre as instâncias. "Buscamos avanços reais", comentou. Em assembleia, os funcionários decidiram manter o movimento mobilizado, porém sem deflagração de greve. A decisão foi tomada visto que vários servidores não conseguiram chegar à capital por razão das chuvas do fim de semana.

Negociação

Uma nova rodada de negociações com o Tribunal de Justiça está marcada para o dia 16 de julho. Os servidores marcaram uma nova assembleia para o dia 18 de julho. Caso as novas propostas não sejam aceitas, os funcionários entrarão em greve. A reportagem entrou em contato com o Tribunal de Justiça do estado, que não se pronunciou sobre as negociações com a categoria.

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