Representantes dos servidores e da Seap irão se reunir nesta manhã para discutir as reivindicações da categoria| Foto: Henry Milleo / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Após um dia de manifestações em frente ao Palácio Iguaçu, em Curitiba, os servidores públicos do Paraná continuam sem avanço em relação à proposta do governo do estado. Embora a categoria reivindique aumento de 12,5%, o Executivo diz que pode conceder aumento de 6,5% dividido em duas vezes. Nos próximos dias haverá uma definição dos próximos passos da negociação, mas os manifestantes ainda não falam em greve.

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"Na sexta vamos fazer uma reunião com os servidores, mas a princípio não fechamos a negociação. Vamos fazer uma avaliação e definir as próximas estratégias de mobilização. Ainda é cedo para falarmos em greve, como o governo do estado continua aberto para negociação, continuamos as conversas", disse Donizete Aparecido Rosa da Silva, diretor do Sindicato Estadual dos Servidores Públicos da Agricultura, Meio Ambiente, Fundepar e Afins (Sindeseab).

Os funcionários públicos reivindicam que o aumento de seja 12,5% e pago de uma só vez. Eles também reclamam por melhorias no Sistema de Assistência à Saúde (SAS), chamamento dos aprovados em concursos, mudanças na Paraná Previdência e reenquadramento dos servidores contratados com nível médio e que concluíram o ensino superior.

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Em nota, o governo do Paraná relatou que está aberto às negociações e que faz estudos detalhados em relação ao salário dos servidores para saber das reais condições de conceder aumento. O documento cita a Lei de Responsabilidade Fiscal e relata que é do interesse do estado conceder melhorias aos servidores públicos, mas que precisa "atender bem a todo o estado".