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Mais um protesto dos servidores da saúde de Curitiba ocorreu nesta segunda-feira (2). Os manifestantes estiveram concentrados na Praça Santos Andrade, no Centro da capital, no período da manhã, e fizeram uma caminhada até a sede da Secretaria Municipal da Saúde, no Centro da capital. Lá, cerca de 50 trabalhadores fizeram uma panfletagem por duas horas no início da tarde e organizaram a "apresentação de um coral" com uma música sobre a greve.

Inicialmente a caminhada seria até a prefeitura, mas os grevistas resolveram fazer um protesto em frente à secretaria nesta tarde, a partir das 14 horas, de acordo com o Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba (Sismuc). "Nós queremos resolver a crise da greve, mas é fundamental que a administração (de Curitiba) abra um mínimo de diálogo" afirmou a assessora para assuntos jurídicos do Sismuc, Irene Rodrigues.

A paralisação da categoria começou em 5 de dezembro e completará 30 dias na terça-feira (3). Cerca de 50 grevistas receberam orientações jurídicas sobre o movimento, na Praça Santos Andrade, por volta das 11h15. A caminhada saiu da Praça Santos Andrade para a Rua João Negrão, depois Nilo Cairo, e Francisco Torres.

Os manifestantes reivindicam uma reunião com representantes da prefeitura. Os servidores querem redução na jornada de trabalho semanal.

De acordo com a Diretoria de Trânsito de Curitiba (Diretran), não há nenhum bloqueio no trânsito previsto. Os agentes municipais de trânsito irão acompanhar o ato.

A assessoria de imprensa da prefeitura de Curitiba informou que não há nenhuma reunião marcada com os grevistas. A redução da jornada de trabalho para 1,2 mil servidores da saúde está sendo estudada pela administração municipal e a negociação deve ocorrer em 2 de fevereiro, de acordo com a prefeitura.

A data foi definida para 2 de fevereiro porque a prefeitura deve estudar até 1º de fevereiro como ficará a questão dos vencimentos de 33,5 mil servidores.

Outro protesto

Cerca de 60 servidores públicos municipais varreram a calçada em frente à prefeitura de Curitiba, no Centro Cívico da capital, por aproximadamente uma hora, na tarde de 28 de dezembro, após terem sido desalojados pela manhã da frente do Executivo, por ordem da Justiça.

Greve

Os servidores da saúde de Curitiba estão em greve desde o dia 5 de dezembro. Os funcionários municipais da saúde reivindicam a inclusão de uma parcela dos trabalhadores em um projeto de lei que reduz a jornada de trabalho e estão em greve desde o início de dezembro. Cerca de 300 servidores aderiram à paralisação. A maioria trabalha no Laboratório Municipal. Outros estão envolvidos com atividades de programas, como os voltados para a terceira idade.

Imbróglio

A maioria dos funcionários públicos da saúde (enfermeiros, técnicos em enfermagem, técnicos em higiene dental, auxiliares de consultório dentário e auxiliares) foi incluída no projeto de lei que altera a carga horária semanal da categoria. O protesto dos demais, que formam grupo de quase 1,2 mil pessoas, é para que todos os servidores sejam incluídos. Compõem o grupo de funcionários sem o benefício os nutricionistas, farmacêuticos, fonoaudiólogos, bioquímicos, psicólogos, técnicos de laboratório e técnicos de saneamento.

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