O momento derradeiro do julgamento do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), que durou nove meses, está marcado para esta quarta-feira (31), com início programado para as 11 horas. Durante toda a terça-feira (30), a expectativa do governo (ainda interino) Michel Temer (PMDB) era adiantar a votação final, fazendo com que a decisão saísse ainda durante a madrugada. No entanto, a intenção foi rechaçada pelo condutor dos trabalhos no Senado, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. Perto das 22 horas de terça, ele anunciou a previsão para término da fase de discursos dos senadores (3 horas da madrugada) e propôs o horário de retomada da sessão no dia seguinte, o que foi acatado pelo Plenário.
De consolação para Temer, ficou a decisão pela supressão do intervalo de almoço. O (ainda) interino tem pressa, pois quer viajar como “efetivado” à reunião do G20, que será realizada na China.
Pelo placar do impeachment, o mínimo de votos necessário para afastar Dilma definitivamente do cargo foi atingido no final da tarde de terça, com a definição dos senadores do Maranhão pelo voto a favor do impedimento.
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