Sete dos 13 senadores investigados na Operação Lava Jato manifestaram-se na noite desta quarta-feira, 25, pelo voto secreto no eventual relaxamento de prisão do líder do governo na Casa, Delcídio Amaral (PT-MS). A proposta do voto sem o registro nominal de votos, contudo, foi derrubada pelo plenário do Senado: 52 senadores votaram a favor do voto aberto, apenas 20 secreto e ainda houve uma abstenção.
- Advogado de Cerveró é preso nos Estados Unidos
- Fachin já havia concedido liminar contra voto secreto antes da decisão do Senado
- Voto secreto sobre prisão de Amaral é inconstitucional, diz jurista
Votaram pelo voto secreto os seguintes senadores investigados na Lava Jato: Fernando Collor (PTB-AL), Benedito de Lira (PP-PI), os peemedebistas Edison Lobão (MA) e Valdir Raupp (RO), os petistas Gleisi Hoffmann (PR), Lindbergh Farias (RJ) e Humberto Costa (PE).
Apenas três investigados posicionaram-se a favor do voto aberto: Romero Jucá (PMDB-RR), Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) e Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).
Outros dois investigados, os senadores do PP Gladson Cameli (AC) e Ciro Nogueira (PI), presidente do partido, não participaram da votação. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não votou porque, pelo regimento interno na Casa, ele não se manifesta.
-
Entenda o papel da comissão do Congresso dos EUA que revelou os pedidos sigilosos de Moraes
-
Resumão da semana: Tio Paulo e a semana em que o Brasil enlouqueceu de vez
-
Lula chama Moraes para jantar e falar sobre um tal de Elon Musk
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo