Brasília (AG) Cerca de sete mil pessoas vindas de todo o país participaram ontem de uma manifestação na Esplanada dos Ministérios, na capital federal, em defesa dos direitos dos negros. O evento, denominado Marcha Zumbi + 10 contra o Racismo, pela Cidadania e pela Vida, reuniu várias organizações não-governamentais que lutam em prol do tema. Ao chegar em frente ao Congresso Nacional, o grupo colocou 500 cruzes negras no solo em protesto contra as mortes de negros de forma violentas.
Pais e mães-de-santo comandaram o ato, que culminou em um minuto de silêncio em consideração à causa.
Texto
O movimento produziu um texto, o "Manifesto à Nação contra o Racismo e pelo Direto à Vida", que foi entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos; ao presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (PC do B-SP); e aos ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Uma das preocupações do movimento é em relação ao mercado de trabalho. De acordo com os dirigentes da marcha, apenas 1% dos cargos estratégicos e de diretoria em empresas públicas e privadas é ocupado por trabalhadores negros.
-
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
-
Relatório americano divulga censura e escancara caso do Brasil ao mundo
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
Deixe sua opinião