A criação de uma secretaria especial de aviação civil ligada ao gabinete da Presidência foi bem recebida. Tanto as empresas quanto o sindicato avaliam que há desorganização e falta de planejamento e que a intervenção direta da presidente eleita, Dilma Rousseff, reunindo sob a mesma pasta a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), poderia dar novo rumo ao setor.

CARREGANDO :)

"É uma estratégia para esse momento de emergência, em que não se conseguiu articular a aviação civil com os instrumentos que se tem. A aviação civil ficou numa espécie de limbo e não sofreu ação efetiva durante anos", afirma Elton Fernandes, especialista em aviação civil e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Para ele, a desorganização do sistema ocorreu quando a Anac foi criada com caráter regulador, deixando de lado o planejamento.

Para o brigadeiro Allemander Pereira, ex-diretor da Anac, a criação da secretaria deve vir acompanhada da nomeação de diretores "com formação acadêmica e experiência profissional". "A presidente está bem direcionada para não permitir que haja influência política. A criação dessa pasta mostra que ela tem visão exata da dimensão dos problemas que temos", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Publicidade
Veja também
  • Presidente eleita se reúne com equipe e ministeriável nesta quinta
  • Maria do Rosário é escolhida para a Secretaria de Direitos Humanos
  • Wagner Rossi permanece no Ministério da Agricultura
  • Alfredo Nascimento volta a comandar Ministério dos Transportes
  • Moreira Franco assume ministério na cota de Michel Temer
  • Garibaldi Alves estreia em ministério após 45 anos de vida pública
  • Jobim diz ter aceitado convite de Dilma para Defesa