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Um mês depois de quatro fechamentos consecutivos da Ponte da Amizade, a situação da fronteira Brasil-Paraguai ainda é crítica. Os taxistas paraguaios, principais personagens da crise, estão evitando dirigir no lado brasileiro para não terem os carros apreendidos. Para continuar trabalhando, eles pegam passageiros em Ciudad del Este e os deixam na entrada do Brasil. A ordem da Receita Federal (RF) é apreender veículos de passeio e táxis que transportam mercadorias para fins comerciais, fato que acabou motivando os protestos na fronteira.

Segundo o líder da categoria no Paraguai, Santiago Segóvia, uma comitiva de taxistas tem audiência agendada na próxima terça-feira com o presidente Paraguai, Nicanor Duarte Frutos, para reivindicar alternativa aos trabalhadores que sobrevivem do comércio de importados. "Nenhum lugar do mundo está tendo a dificuldade que estamos passando aqui para defender nosso trabalho", diz.

As negociações para a melhoria da situação ainda seguem. Na semana passada, o Paraguai entregou ao Brasil documento com sugestões para serem implementadas na região. Uma delas é legalizar a situação dos sacoleiros, dando-lhes a oportunidade de pagarem impostos menores do que a taxa atual de 50% do valor que excede a cota de US$ 300,00.

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