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Cunha: ritmo intenso de trabalho, em meio à infidelidade da base. | Gustavo Lima/ Câmara dos Deputados/Fotos Públicas
Cunha: ritmo intenso de trabalho, em meio à infidelidade da base.| Foto: Gustavo Lima/ Câmara dos Deputados/Fotos Públicas

O ano de 2015 registrou o mais baixo nível de fidelidade dos deputados federais na era petista na Presidência. Números do Basômetro, aplicativo do jornal O Estado de S.Paulo que calcula o apoio ao governo no Congresso, revelam que a taxa média de governismo deste ano foi de 67% – a menor desde 2003. Na série histórica iniciada no primeiro mandato de Lula (2003-2006), o índice de governismo alcançou seu maior patamar em 2004, com 91%.

Ao mesmo tempo, o total de projetos votados pelos parlamentares aumentou de forma igualmente inédita. Sob a presidência do oposicionista Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a Câmara bateu em 2015 o recorde de votações nominais desde 1991. Foram 300 propostas votadas desde o início do ano, número 39% maior que o recorde anterior, de 2007. O que há de comum entre a queda na fidelidade ao governo e o ritmo recorde de votações é justamente o comando da Casa sob Cunha, a quem cabe a definição da pauta do que será analisado pelos deputados. Ele se elegeu presidente da Câmara sob a promessa de resgatar a “independência” em relação ao Executivo e impôs derrotas ao governo.

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