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Uma tentativa da defesa do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) de postergar seu julgamento no Conselho de Ética do Senado parou no Supremo Tribunal Federal (STF). A ministra Cármen Lúcia negou o pedido dos advogados para jogar a decisão do Conselho de Ética sobre a cassação de seu mandato para depois do julgamento na Justiça Federal sobre a legalidade das escutas telefônicas feitas com autorização judicial. Na próxima semana, a 3.ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região conclui o julgamento sobre a validade das provas. O relator do processo no TRF, desembargador Tourinho Neto, julgou serem ilegais todas as escutas.

A esperança de Demóstenes seria livrar-se do processo no Conselho de Ética com a possível anulação das escutas telefônicas, as principais provas de sua ligação com o contraventor Carlinhos Cachoeira. Apesar da primeira derrota, os advogados entraram com novo mandado de segurança. Esse pedido será avaliado pelo ministro Dias Toffoli. Os integrantes do Conselho de Ética devem votar o relatório com pedido de cassação de Demóstenes Torres na segunda-feira.

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