O ministro Antônio de Pádua Ribeiro, no exercício da Presidência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou a concessão de liberdade provisória ao juiz federal afastado João Carlos da Rocha Mattos. A decisão, tomada na tarde de terça-feira, é a segunda derrota de Rocha Mattos na Justiça nesta semana.
Também na terça a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Ellen Gracie negou o pedido feito pela defesa de Mattos de anular o seu depoimento tomado a pedido do governo da Suíça, que o investiga por lavagem de dinheiro.
No pedido de liberdade provisória apresentado ao STJ Rocha Mattos também solicitou o trancamento da ação que corre contra ele, o que também foi negado. Os advogados alegaram 'o princípio constitucional da inocência', e a 'ausência de motivos a justificar a segregação cautelar' do juiz afastado.
A prisão preventiva de Rocha Mattos também contempla sua mulher, Norma Regina Emílio Cunha, e Paulo Roberto Maria da Silva. Eles são acusados de crime de lavagem de dinheiro. A prisão foi decretada pela desembargadora Therezinha Cazerta, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região e vem sendo mantida, apesar dos inúmeros recursos apresentados pela defesa de Rocha Mattos.
No Brasil, o juiz é acusado, entre outros crimes, de lavagem de dinheiro e de integrar uma quadrilha de venda de sentenças judiciais.
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