Brasília (AE) O deputado Antônio Carlos Batata (PFL-PE) assumiu ontem a vaga aberta com a renúncia de Severino Cavalcanti, proclamando-se um político mais avançado que seu antecessor. Suas primeiras declarações, porém, mostraram que Batata tem mais semelhanças do que diferenças em relação às idéias conservadoras de Severino.
Viúvo do primeiro casamento e separado da segunda união, Batata, 46 anos, tem seis filhos e um neto. Da mesma forma que seu antecessor, declarou-se contra o aborto e explicou as suas razões. "Sou contra porque sou católico, e a vida não deve ser tirada." Mas disse que em caso de estupro ou má formação congênita o aborto pode ser justificado.
O sucessor de Severino disse que ainda não tem posição formada em relação a união de pessoas do mesmo sexo. "E não sou contra homossexuais e acho que cada um deve escolher para si a sua vida pessoal. Já tive assessor e tenho gente que trabalha comigo que é homossexual", contou.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo