O governo dificilmente conseguirá cumprir a meta do segundo quadrimestre (até agosto) das contas do governo central de R$ 39 bilhões. Faltando apenas o resultado deste mês, as contas do governo central registram um saldo de apenas de R$ 15,230 bilhões pela metodologia de cálculo do Tesouro Nacional. Logo mais o BC, divulgará o resultado fiscal e ficará mais claro quanto de superávit que o governo precisará registrar em agosto para cumprir a meta. O resultado de agosto será divulgado às vésperas das eleições de outubro.

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Os dados do governo do governo central até julho mostram uma forte deterioração do esforço fiscal, com queda de 60,3% do superávit em relação ao mesmo período do ano passado O esforço fiscal caiu de 1,4% do PIB para 0,52%. O déficit de julho foi o terceiro resultado negativo consecutivo.

Concessões

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Em julho, as contas do governo receberam um reforço extra de R$ 1,414 bilhão de concessões. No ano, as concessões somam R$ 2,658 bilhões, volume 56,5% menor do que os R$ 6,108 bilhões obtidos no mesmo período de 2013. As receitas com dividendos somaram apenas R$ 5,2 milhões em julho. Enquanto o Banco do Brasil pagou no mês R$ 466,7 milhões, o Tesouro devolveu R$ 461,5 milhões de dividendos para empresas que não foram citadas na nota. No ano, as receitas de dividendos somam R$ 10,495 bilhões, com alta de 35,2%.

CDE

As despesas do Tesouro Nacional com a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) somaram R$ 1,2 bilhão em julho. No ano até julho, o gasto chega a R$ 5,301 bilhões. O Tesouro Nacional transferiu mais verba para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) em julho de 2014 do que em junho. O total de R$ 4,664 bilhões que o Tesouro gastou com o FAT no mês passado é 27,3% maior que os R$ 3,664 bilhões gastos em junho. De janeiro a julho deste ano, o Tesouro passou R$ 23,663 bilhões para o FAT, valor que é 5,6% inferior aos R$ 25,073 bilhões do mesmo período do ano passado.

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