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O advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, vai tomar posse no cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) no final da tarde desta sexta-feira (23) em solenidade que poderá ter até 3 mil convidados. Esse foi o número de convites expedidos pelo cerimonial da Corte, embora até as 16h desta quinta (22) somente mil pessoas tenham confirmado presença.

Toffoli foi escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para substituir o ministro Carlos Alberto Menezes Direito, que morreu no dia 1º de setembro, vítima de complicações no pâncreas. A indicação de Toffoli foi aprovada no último dia 30 pelo plenário do Senado, por 58 votos a 9.

Conforme tradição do STF, a posse de ministros ocorre em solenidades rápidas, sem discursos. A sessão será aberta pelo presidente do Supremo, Gilmar Mendes, e a leitura do termo de posse será feita pelo diretor-geral do STF. O presidente Lula já confirmou presença.

Depois de encerrada a sessão, o ministro Toffoli receberá os cumprimentos dos convidados no Salão Branco. Segundo a assessoria de imprensa do Supremo, 50 veículos de comunicação pediram credenciamento para cobrir o evento.

Coquetel

A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e a Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), junto com outras 34 entidades, a maior parte de representantes da carreira jurídica, se reuniram para organizar um coquetel em homenagem à posse de Toffoli.

O começo da festa está previsto para às 18h, no Marina Hall, casa de festas localizada a menos de 5 km de distância do STF. De acordo com os organizadores, são esperadas 1,5 mil convidados no coquetel, entre os quais autoridades, advogados e parentes de Toffoli, que virão de Marília (SP), cidade onde o ministro nasceu, e de São Paulo, onde ele se graduou em Direito pela Universidade de São Paulo (USP).

Perfil

Aos 41 anos de idade, Toffoli poderá exercer a função de ministro do Supremo até 2037, quando completará 70 anos. Ele nasceu em Marília, em 15 de novembro de 1967, e se graduou em Direito em 1990 pela USP. É especialista em Direito Eleitoral, foi professor de Direito Constitucional e Direito da Família, e já atuou como advogado do PT.

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