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O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu à Procuradoria Geral da República (PGR) parecer sobre o inquérito do suposto esquema de formação de cartel em licitações do sistema de trens e metrô de São Paulo. Em decisão assinada no dia 20 de dezembro, Marco Aurélio determinou que o nome completo dos investigados conste da lista de consulta processual do STF. Antes da decisão do ministro, o processo era identificado apenas pelas iniciais dos envolvidos. Entre os alvos da investigação estão o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP); os secretários estaduais de São Paulo Edson Aparecido (Casa Civil), José Aníbal (Energia) e Rodrigo Garcia (Desenvolvimento Econômico), todos deputados federais licenciados; e três ex-dirigentes da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O inquérito investiga suposta formação de cartel entre fornecedores do Metrô e da CPTM durante os governos Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, todos do PSDB. A empresa alemã Siemens, que admitiu integrar o esquema, entregou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) documentos atestando que o governo de São Paulo sabia e deu aval à formação de um cartel com 18 empresas.

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