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O empresário Rodrigo Campello, principal suspeito de ter provocado o acidente que decepou o braço de um rapaz, na praia da Curva da Jurema, na última quinta-feira, voltou a negar, em depoimento à Polícia Civil, a acusação. Campello admitiu, no entanto, que havia ingerido bebida alcoólica naquela tarde, enquanto pilotava a lancha e passeava pelas praias de Vitória. Nesta quinta-feira, a reconstituição do acidente confirmou que a embarcação envolvida no atropelamento estava fora da área permitida .

- Ele falou que tomou duas latas de cerveja e que isso é comum, já que estava a passeio. Embora não seja um tipo de conduta correta, ele estava no lazer dele - contou o delegado Heli Shimittel, da superintendência de polícia especializada, responsável pelo caso.

O empresário afirmou ao delegado que deu duas voltas nas praias, passando duas vezes na Curva da Jurema em horários distintos. Ele estava acompanhado de mais seis pessoas, que não tiveram os nomes divulgados. Todas elas irão prestar depoimento à Polícia Civil, destaca o delegado.

- Ele negou que tenha cometido o acidente. Falou que se tivesse acontecido com ele, teria prestado socorro - disse o delegado.

Segundo Shimittel, a lancha do empresário está apreendida e só será liberada após as conclusões dos trabalhos da perícia. O delegado afirmou que duas análises - com raspagem - já foram realizadas na embarcação. O material será submetido a exames para verificar se há resíduos de sangue ou de pele humana.

Uma terceira perícia está marcada para os próximos dias. Os policiais irão utilizar produto químico na embarcação que indicará se há algum tipo de material orgânico.

A Capitania dos Portos do Espírito Santo colheu nesta quarta-feira o depoimento da 11ª testemunha. Um banhista que estava no local na hora do acidente. Segundo o comandante da Capitania, capitão de Mar e Guerra Fernando Gomes da Costa, a maioria das informações prestadas estão batendo uma com a outra.

Antebraço da vítima é encontrado a 500 metros da areia

Nesta quarta-feira, uma dupla de salva-vidas encontrou o antebraço do engenheiro eletricista Felipe Domingues Brito, 29 anos, que foi decepado pela lancha. O membro estava boiando a cerca de 500 metros da areia, na altura do posto seis dos guardas-vidas, em frente à Praça da Ciência.

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