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Valdir Rossoni (à esq.) e Mauro Ricardo | Montagem/Aniele Nascimento/Gazeta do Povo e Gerson Klaina/Tribuna do Paraná
Valdir Rossoni (à esq.) e Mauro Ricardo| Foto: Montagem/Aniele Nascimento/Gazeta do Povo e Gerson Klaina/Tribuna do Paraná

O pagamento de um reajuste prometido ao funcionalismo estadual provocou um racha entre os dois principais secretários do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB). Após o titular da Secretaria da Fazenda, Mauro Ricardo, dizer que “não há a menor possibilidade” de honrar o compromisso, o chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, declarou que a opinião do colega não é a do governo. “É uma posição isolada”, afirmou ele, em conversa por telefone com a Gazeta do Povo na noite desta terça-feira (16).

Segundo Rossoni, Richa está disposto a manter compromissos firmados com o funcionalismo. “O esforço de aumento de arrecadação que estamos fazendo vai nesse sentido.”

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O secretário da Casa Civil destacou, porém, que uma decisão final só será tomada em novembro. “Depende do cenário que emergir após a conclusão do processo de impeachment.”

Os servidores têm direito a repor a inflação e a mais 1% de ganho real. O acordo foi celebrado em 2015, para encerrar a greve dos professores e colocado em lei aprovado pela Assembleia Legislativa. De acordo com os cálculos do governo o reajuste significaria mais R$ 2,1 bilhões de despesas em 2017.

Em meio a apresentação de mais um “pacotaço” de medidas para aumentar a arrecadação do estado, Mauro Ricardo afirmou que “nem se o estado quisesse” conseguiria pagar o reajuste prometido. Com o pagamento de promoções e progressões, o aumento da folha seria de R$ 3,8 bilhõesé estimado pela administração

“Não há qualquer possibilidade (...) Não é que não queira. Se o estado quisesse fazer, não conseguiria”, disse ele, em entrevista nesta terça-feira .

Segundo ele, não haveria nem como decidir recuar em investimentos, já que só serão usadas em obras verbas carimbadas – como as de empréstimos, que não podem pagar folha de pessoal.

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