O Tribunal de Contas do Estado do Paraná manteve a determinação de que ONGs envolvidas com contratos municipais devolvam R$ 11 milhões aos cofres públicos. As instituições tinham entrado com recursos, mas o TCE negou todos eles.

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Cinco dos sete recursos negados são do Instituto Confiance, especializado em prestação de serviços para municípios. Os convênios que levaram às condenações são com Mandirituba, para implantação e a execução de programas na área de ação social; Santa Helena, para prestação de serviços nas áreas administrativa, de turismo, indústria, comércio e gestão portuária; Formosa do Oeste, para a execução de projeto ligado à área de infraestrutura do município; São Miguel do Iguaçu, para serviços de limpeza urbana e conservação de prédios públicos; e Paranaguá, para a gestão do Programa Saúde da Família.

Os outros processos são relativos a dois convênios. Um deles foi firmado pelo Instituto Corpore para o Desenvolvimento da Qualidade de Vida com o Município de Tibagi (Campos Gerais), em 2009, para a promoção da atuação conjunta na execução do Programa Saúde da Família e no atendimento hospitalar. O outro é da Agência de Desenvolvimento Educacional e Social Brasileira (Adesobras) com o Município de Matelândia (Oeste), em 2008 e 2009.

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Nos últimos dois anos, o TCE-PR determinou a devolução de R$ 50,5 milhões por Oscips no Paraná. Oscips são entidades privadas sem fins lucrativos, que recebem dinheiro público para oferecer serviços complementares à população, em áreas como saúde, educação, cultura e lazer. Essas transações são chamadas tecnicamente de transferências voluntárias.

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