O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Adylson Motta, disse nesta quinta-feira que, se for necessário, o órgão vai ampliar o número de técnicos que auxiliam a CPI dos Correios. "Se precisar, sacrificaremos outros setores de trabalho e colocaremos mais 100", garantiu o ministro durante reunião com os integrantes da Sub-relatoria de Normas de Combate à Corrupção da CPI.

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Motta lembrou que o acordo feito com a comissão possibilitará que sejam enviados à CPI, ainda em fase de relatório preliminar, os achados dos técnicos do tribunal que trabalham na investigação.

Adylson Motta ainda lembrou que foram destacados 122 profissionais para realizar o trabalho. Oito deles atuam diretamente na CPI e outros nos órgãos citados nos depoimentos por envolvimento em atividades supostamente ilícitas.

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- Não existe esse precedente em nossa história - ressaltou.

Durante o encontro, o presidente do TCU propôs, como forma de aprimorar o controle da administração pública, que a reprovação das contas de detentores de cargos públicos tenha efeitos mais duros sobre a inelegibilidade. O ministro sugeriu também o aumento das hipóteses e do alcance da inabilitação para o exercício de função ou cargo público, nos casos de improbidade.Outra sugestão foi a garantia de acesso do TCU a informações protegidas por sigilo. O ministro considera igualmente necessárias alterações legislativas para aumentar a efetividade das decisões do tribunal.

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