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Nesta terça-feira, quando a Câmara dos Deputados deve finalizar a votação do projeto que limita o acesso de novos partidos ao Fundo Partidário e ao tempo de propaganda do rádio e na TV, o vice-presidente da República, Michel Temer, defendeu uma reforma política que reduza o número de partidos.

Ele esteve no Congresso Nacional para participar de um almoço do bloco União e Força (PTB, PR, PSC, PPL e PR) e comentou o assunto antes de seguir para o restaurante do Senado. "É uma posição antiga que tenho. O número reduzido de partidos pode ajudar até a própria democracia brasileira", afirmou.

Segundo o vice-presidente, o objetivo da lei foi tentar reduzir o número de partidos. No entanto, ele disse que não entraria no mérito da matéria, da qual admitiu haver "opiniões divergentes". No próprio Senado, lideranças do PT afirmaram que vão apresentar emendas para que a nova regra comece a valer apenas na próxima legislatura.

A proposta cujo texto-base foi aprovada na Câmara inviabiliza o funcionamento de siglas em gestação. Além de prejudicar o projeto eleitoral da ex-senadora Marina Silva, a regra afetaria o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), outro provável candidato à Presidência em 2014.

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