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Dos cinco membros da executiva do PMDB que se encontram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao meio-dia dessa quarta-feira no Palácio do Planalto, três apoiaram o tucano Geraldo Alckmin nas eleições presidenciais de outubro. O encontro deve marcar o apoio do partido ao governo.

Além do presidente do PMDB, Michel Temer, os deputados Moreira Franco (RJ) e Tadeu Filipelli (DF) fazem parte do grupo de ex-alckmistas da direção executiva do PMDB que se encontra com Lula. Temer chamou também o deputado Henrique Eduardo Alves (RN) e o ex-governador paulista Orestes Quércia, que foram aliados do presidente na reeleição.

``O sentimento majoritário no partido é favorável à coalizão e, mesmo tendo posições pessoais diversas, tenho de expressar a posição do partido'', disse Temer a jornalistas na noite de terça-feira.

Será o primeiro encontro de Temer com Lula desde julho do ano passado, quando o peemedebista recusou uma proposta de adesão institucional do PMDB ao governo.

Ele levará uma carta de apoio à coalizão assinada pelos governadores Luiz Henrique (SC), Roberto Requião (PR), ambos reeleitos, e André Puccinelli (MS), eleito em outubro. Lula já tem o apoio dos governadores Sérgio Cabral (RJ), Paulo Hartung (ES), Eduardo Braga (AM) e Marcelo Miranda (TO).

Um grupo de seis senadores (um terço da bancada do PMDB) decidiu adotar posição de independência: Mão Santa (PI), Almeida Lima (SE), Garibaldi Alves (RN), Geraldo Mesquita (AC) e os recém-eleitos Joaquim Roriz (DF) e Jarbas Vasconcelos (PE).

Segundo Temer, o grupo não se opõe à coalizão com o governo e votará a favor de ``todas as medidas de interesse do país'', sem se alinhar com a oposição. Dois deles estarão representados na reunião com Lula: Roriz é padrinho político de Tadeu Filipelli e Garibaldi é primo e aliado de Henrique Eduardo Alves.

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