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O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, reagiu na manhã desta quarta-feira à passeata realizada ontem em Brasília contra a legalização do aborto argumentando que havia mais homens do que mulheres no protesto, realizado na Esplanada dos Ministérios. Temporão disse que é preciso ouvir as mulheres sobre o assunto.

- Estou preocupado em ouvir as mulheres. Tenho visto muito mais homens se manifestarem. Infelizmente homem não engravida. Se engravidassem, teriam mudado de posição há muito tempo - afirmou o ministro antes de audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado.

Temporão reafirmou que não tem posição sobre o assunto e que está propondo o debate. E repetiu que se trata de uma questão de saúde pública:

- Sou ministro da Saúde e estou focado neste problema. É uma questão de saúde pública - disse Temporão, afirmando que cerca de 250 mil mulheres são atendidas pelo sistema de saúde anualmente por conta de aborto clandestinos.

Temporão disse ainda que as mulheres de classe média têm acesso a clínicas clandestinas, o que não acontece com as mulheres pobres. Para o ministro, o Congresso é que deve decidir se o assunto deve ser levado a plebiscito ou projeto de lei.

- A discussão está acirrada. O temo é candente. É um assunto sério que precisa ser discutido por todos. É preciso um diálogo com a socidade - afirmou.

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