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Investigação

O presidente da CPI anunciou que a comissão vai se concentrar na investigação de quatro pontos:

- O lucro das empresas. Segundo Bernardi, esse ano o lucro deve passar dos R$ 100 milhões;

- A licitação das empresas que operam o sistema e a suspeita de irregularidades no certame;

- A composição da tarifa de ônibus;

- Suspeita de que as empresas do sistema não recolheram devidamente o Imposto sobre Serviços (ISS) para a prefeitura.

As testemunhas da CPI da Urbs serão ouvidas sob juramento a partir da sessão da próxima quinta-feira (1º de agosto). O anúncio foi feito pelo presidente da comissão, vereador Jorge Bernardi (PDT) nesta terça-feira (29). As reuniões também começarão mais cedo, a partir das 9 horas. Antes, elas começavam às 14 horas. Elas continuam sendo realizadas todas as quintas-feiras.

O juramento é um recurso para evitar inverdades, segundo Bernardi. "Quando você jura, tem que se comprometer a dizer a verdade. Se alguém cometer falso testemunho, poderá ser processado", afirma o vereador. Sobre a antecipação do horário de início das sessões, Bernardi comentou que as últimas reuniões se estenderam até tarde da noite. "Começando mais cedo, evitamos o desgaste dos participantes. Mas só terminamos quando terminar".

Será ouvido, na reunião desta quinta, o diretor de Transportes da Urbs, Rodrigo Binoto. Ele deve falar sobre a composição da tarifa do transporte coletivo de Curitiba. Os vereadores já adiantaram que querem esmiuçar todos os componentes da tarifa. "Cada R$ 0,01 já representam mais de R$ 3 milhões por ano. Temos que analisar cada centavinho", comenta Bernardi.

Na última sessão, o depoimento do advogado do Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), Sacha Reck, já teria sido feita sob juramento. Ele respondeu a suspeitas de irregularidade na licitação do transporte do Distrito Federal. A comissão investiga se situação parecida ocorreu em Curitiba. Agora, os próximos ouvidos são avisados sobre a exigência do juramento com antecedência.

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