A falta de pagamento de uma diferença de R$ 300 no repasse da prefeitura de Tomazina à Câmara de Vereadores, para pagar o FGTS dos servidores do legislativo municipal, em dezembro passado, fez com que a cidade no Norte Pioneiro perdesse quase R$ 800 mil, que seriam liberados pelo Ministério da Agricultura.
A falta da certidão negativa comprovando o pagamento do débito fez o município perder a verba que seria usada na compra de um trator e implementos agrícolas, além de dois caminhões basculantes.
O não-pagamento do repasse, segundo o prefeito de Tomazina, Guilherme Cury Saliba (PPS), poderia ter sido evitado se houvesse a transição entre a gestão anterior e a nova equipe que vai comandar o município. Saliba alega que o ex-prefeito não permitiu a transição nos últimos dias do ano, impossibilitando que o erro fosse detectado a tempo.
Saliba não culpa o ex-prefeito Luiz Farias (DEM) pela perda dos recursos. "O que aconteceu foi uma falha imperdoável do setor jurídico da administração anterior. Se houvesse a transição, nossa equipe teria detectado a falha no repasse e avisado o então prefeito", lamenta.
Tomazina tem cerca de 10 mil habitantes e um orçamento previsto para este ano em torno de R$ 12 milhões. De acordo com o prefeito, os R$ 800 mil perdidos equivalem a quase o valor de um mês de arrecadação da cidade.
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