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| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

No segundo dia à frente da Assembleia Legislativa do Paraná, o deputado Ademar Traiano (PSDB, foto) anunciou as primeiras medidas administrativas que pretende tomar no cargo de presidente. Além de dar posse aos novos diretores da Casa, o tucano disse que vai realizar um concurso público ainda neste ano para preencher "funções vitais" no quadro funcional. Anunciou ainda a criação da Ouvidoria do Legislativo, a ser comandada pelo ex-deputado Caíto Quintana (PMDB), que não se reelegeu após oito mandatos.

Ainda sem data, o concurso preencherá vagas de analista de sistemas, jornalista, biblioteconomista, linguista e consultor legislativo. O último processo de seleção foi realizado em 1999, para a contratação de cinco taquígrafos. Além de contratar servidores, Traiano disse que irá implantar uma política de valorização dos funcionários efetivos, por meio de progressão funcional e de promoções por mérito e tempo de serviço.

CPI

Na sessão em que Traiano fez os anúncios em plenário, a proposta de criação da CPI do Endividamento do Estado foi o principal tema de debate entre os deputados. Da tribuna, o líder da oposição, Tadeu Veneri (PT), pediu o apoio dos colegas. "Nós não podemos mais ouvir o governador dizer, de forma inocente, que a culpa é da crise no governo federal. Esse discurso do governador é falso. Ele apresenta a situação como nova, esquecendo que foi reeleito. A dívida é dele e nós queremos saber o que aconteceu", atacou.

Por enquanto, apenas seis parlamentares assinaram o requerimento: além de Veneri, os petistas Péricles de Mello e Professor Lemos e os peemedebistas Nereu Moura, Requião Filho e Anibelli Neto. Para tirar a CPI do papel, são necessárias 18 assinaturas ou a aprovação da proposta em plenário.

"Não há nenhum segredo em torno desse assunto, que vem sendo debatido publicamente", afirmou o líder do governo, Luiz Claudio Romanelli (PMDB). "Esse é um factoide que a oposição tenta criar em torno da crise pela qual passa todo o país."

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