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O ministro Thomas Traumann (Comunicação Social) negou nesta quarta-feira (2) que a presidente Dilma Rousseff tenha recebido antecipadamente o contrato da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. O advogado de Nestor Cerveró, Edson Ribeiro, disse mais cedo que os conselheiros da Petrobras, incluindo a presidente Dilma, receberam o documento com 15 dias de antecedência.

"Os conselheiros tiveram tempo hábil para examinar o contrato. Se não o fizeram, foram no mínimo levianos ou praticaram gestão temerária", disse Ribeiro. "Cerveró não vai aceitar ser bode expiatório, porque não há nada de errado com o negócio." "Como presidenta do conselho de administração da Petrobras, a presidenta Dilma Rousseff não recebeu previamente contrato referente à refinaria de Pasadena", disse Traumann. Foi a única manifestação do Planalto sobre a questão.

Há duas semanas, a presidente Dilma afirmou que só aprovou a compra de Pasadena dos belgas da Astra porque recebeu um resumo "falho". O resumo foi escrito por Cerveró, que ocupava a diretoria internacional da Petrobras.

Dilma disse à época, por meio de nota, que não sabia da existência das cláusulas "put" e "Marlin", que obrigavam a Petrobras, respectivamente, a comprar a parte dos belgas em caso de desentendimento e a garantir uma rentabilidade mínima para o sócio.

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