• Carregando...
Mauro Moraes: autor de PEC contra as aposentadorias. | Leandro Taques/ Gazeta do Povo
Mauro Moraes: autor de PEC contra as aposentadorias.| Foto: Leandro Taques/ Gazeta do Povo

Balsa Nova

Justiça torna prefeito inelegível

Em outra decisão ontem, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) tornou inelegíveis o prefeito de Balsa Nova, município na região metropolitana de Curitiba, Osvaldo Costa (PMDB), o Dinho, e sua vice Araci Gequelim. Eles foram condenados pelo tribunal por abuso do poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação.

Apesar do resultado do julgamento, o prefeito deve permanecer no cargo até que o processo seja analisado em última instância. Dinho deverá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Apenas no caso de uma condenação definitiva ele perde o mandato. Se isso acontecer, quem assume o cargo é o segundo colocado na eleição de 2008, José Franco Pelizzari (PSC).

Ataques

A irregularidade que resultou na inelegibilidade de Dinho e de sua vice foi a utilização de um jornal de distribuição gratuita para fazer autopromoção e ataques a adversário políticos durante a campanha de 2008.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) cassou ontem o mandato do deputado estadual Mauro Moraes (PSDB) por infidelidade partidária. Moraes saiu do PMDB em 2009 – quando se filicou ao PSDB – e o partido pediu na Jus­­­tiça o mandato. O político prometeu recorrer da decisão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em Brasília para tentar se manter no cargo. A mesa da Assembleia Legislativa deverá ser comunicada hoje da decisão judicial. A vaga de Mauro Moraes será ocupada pelo suplente Rafael Greca (PMDB), ex-prefeito de Curitiba, que pediu exoneração da presidência da Cohapar no último dia 31.

O presidente do PMDB do Paraná, deputado Waldyr Pugliesi, disse que estava feliz com o resultado do julgamento porque sempre defendeu que o mandato pertence ao partido e não ao eleito. "A cassação comprova que não houve nenhum tipo de perseguição política do partido ao deputado", declarou Pugliesi. Um dos argumentos de Mauro Moraes na sua defesa é que teria sido perseguido pela cúpula estadual do PMDB, que o substituiu da presidência da Co­­­missão de Segurança da As­­sembleia Legislativa por fazer duras críticas ao governo na área.

Segundo Mauro Moraes, foi enviado à Justiça Eleitoral um pedido de saída do PMDB por justa causa. Ele afirmou que apressou a desfiliação do antigo partido por conta do prazo de filiação para as eleições deste ano. "Eu anexei no processo declarações de deputados falando que eu ficaria sem legenda por causa da demora no julgamento. A Direção Nacional do PMDB falou que quem quisesse sair do partido, que não temesse, pois não entraria na Justiça. Foi só aqui que aconteceu isso", lamentou o ex-peemedebista.

Moraes ainda argumentou que a defesa dele teria sido cerceada no julgamento do processo por infidelidade partidária. "O advogado do partido [PSDB] pediu adiamento, mas não foi atendido", afimou. "Segunda-feira, estaremos eu e meus advogados em Brasília para tentar conseguir manter meu mandato", completou.

O suplente do deputado, Rafael Greca, informou que está pronto para assumir a vaga. "Vou assumir pelos votos recebidos principalmente de curitibanos. Entro num dia simbólico em que estudantes derrubaram portões por mais transparência. Eu também derrubei portões. Foi em 1988, pela educação", afirmou Greca, que não confirmou sua candidatura para as eleições de outubro.

Outros cassados

Outros dois deputados estaduais dessa legislatura já perderam o cargo na Justiça. Carlos Simões (PTB) e Geraldo Cartário (PSL) foram cassados definitivamente no ano passado pelo TSE por abuso do poder econômico. No lugar de­­les, assumiram, respectivamente, Neivo Beraldin (PDT) e Ademir Bier (PMDB).

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]