| Foto: Marlon Costa/Futura Press/Folhapress

Uma corte de apelação da Suíça decidiu que promotores podem compartilhar com o Brasil documentos bancários que ajudariam a esclarecer alegações de corrupção na Petrobras.

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A Corte Criminal Federal permitiu a transferência de dados após impedir um movimento semelhante em janeiro, sob o argumento de que os promotores públicos não haviam seguido os procedimentos corretos para garantir assistência jurídica mútua, segundo documentos publicados no site do Tribunal nesta terça-feira (18).

Algumas das partes envolvidas entraram com um novo recurso na Corte Federal suíça, portanto a decisão ainda não é definitiva, disse a Procuradoria-Geral suíça.

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A investigação está centrada na Petrobras e descobriu corrupção sistêmica em diversas empresas e em altos escalões de governo.

Os promotores federais suíços já disseram que receberam informações sobre cerca de 340 relações bancárias suspeitas ligadas à investigação de corrupção, que abriram 60 inquéritos e congelaram cerca de 800 milhões de dólares desde 2014.

Autoridades suíças disseram que pediram este ano documentos relacionadas a mais de mil contas em cerca de 40 bancos.

Os donos das contas na Suíça são “altos executivos da Petrobras e de duas fornecedoras, intermediários financeiros, políticos brasileiros e empresas brasileiras e de outros países”, disse a Procuradoria-Geral.

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