O prefeito Beto Richa (PSDB) só vai decidir que rumo tomar na campanha para o governo do estado depois de reunir seu grupo político. Mesmo com a decisão da Justiça Eleitoral pelo fim da aliança com o PMDB, o prefeito não tem pressa para anunciar sua posição.

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Até ontem, Beto Richa dizia que ficaria neutro na disputa, sem subir no palanque de Osmar Dias (PDT) ou Roberto Requião (PMDB). Com a decisão, porém, a tendência é que ele declare apoio ao candidato do PDT. Na campanha à prefeitura, Beto recebeu o apoio de Osmar, que agora diz esperar uma retribuição.

A equipe do governo municipal está dividida. O vice-prefeito Luciano Ducci (PSDB) anunciou nesta semana publicamente o apoio a Requião. Já os secretários Antônio Poloni (Planejamento) e José Antônio Andreguetto (Meio-Ambiente) deixaram os cargos para trabalhar na campanha de Osmar Dias.

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Outras lideranças tucanas também vão continuar em palanques opostos. O presidente do PSDB no Paraná, Valdir Rossoni, o deputado estadual Ademar Traiano e a bancada federal, formada por Gustavo Fruet, Luiz Carlos Hauly e Afonso Camargo, fazem parte do grupo que não apóia o governador. Já seis deputados estaduais – Nelson Garcia, Miltinho Pupio, Francisco Buhrer, Luiz Nishimori, Luiz Accorsi e Luiz Fernandes Litro – estão em campanha para Requião. (KC)

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