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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP), vai prestigiar jantar oferecido pelo empresário João Dória ao ex-governador Eduardo Campos (PE), pré-candidato do PSB à Presidência da República. O gesto acontece um dia depois de ele participar de evento similar, promovido pelo ex-prefeito Gilberto Kassab, para o candidato do seu partido ao Planalto, o senador Aécio Neves.

Mesmo com as repetidas afirmações de Campos de que o PSB terá candidato próprio ao governo de São Paulo, Alckmin não desistiu de atrair o partido para o seu palanque. O governador, que havia acenado com a vaga de vice para a sigla de Campos, teve seus planos frustrados pela ex-senadora Marina Silva, candidata à vice-presidência pelo PSB.

Marina vetou uma aliança da sigla com Alckmin no Estado. Sua posição fez com que Campos interrompesse as conversas sobre eventual acordo com o tucano e passasse a defender uma candidatura própria.

Alckmin, no entanto, ainda guarda esperanças de uma composição com o PSB. Acima de tudo, o governador quer garantir que, em caso de segundo turno, o partido estará ao seu lado.

Aliados de Aécio veem com apreensão a aproximação entre Alckmin e Campos, já que, se firmassem uma aliança formal, haveria obrigatoriamente a divisão do palanque tucano no maior colégio eleitoral do país.

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