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As instituições estaduais de ensino superior estão oferecendo mais vagas, facilitando o acesso ao ensino gratuito e de qualidade. Mas a garantia de um bom serviço está ameaçada pela falta de técnicos administrativos e de docentes. Enquanto o número de matrículas no Paraná aumentou mais do que a média nacional, a contratação de servidores ficou abaixo disso, segundo dados dos Censos do Ensino Superior de 2002 e 2007, do Ministério da Educação.

"Foram feitos concursos, mas o preenchimento de cargos ficou bem aquém do necessário", afirma Emerson Barbosa, presidente do Sintespo (entidade que representa os técnicos da Universidade Estadual de Ponta Grossa). A situação se repete em outras instituições estaduais. "A UEM (Maringá) praticamente dobrou o número de alunos nos últimos anos, mas não ocorreram contratações de docentes e funcionários na mesma proporção", afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino, Éder Rossato.

O professor Jandir Ferrera de Lima, da Unioeste de Toledo, também diz que a carência de pessoal é grande. "O governo Requião fez investimentos na infraestrutura das universidades, mas falta gente. Houve uma migração de pessoal para as universidades federais, por causa das diferenças salariais", diz. Para Lima, é preciso contratar mais professores, não só para a sala de aula mas principalmente para as pesquisas.

Enade

Vinte e seis cursos das maiores instituições estaduais – UEL, UEM, UEPG e Unioeste – foram avaliados pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) em 2004 e 2007. Desse total, 11 subiram de conceito e 6 permaneceram estáveis (geralmente com notas boas). No entanto, outros 9 tiveram nota mais baixa em 2007.

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