Sessão da Câmara vira quebra-quebra
A confusão política virou um quebra-quebra na Câmara Municipal da cidade na tarde desta quinta-feira (29). No local, aconteceria a solenidade de posse de Wilmo Correia da Silva. Mas algumas pessoas tentaram evitar a realização da sessão e houve tumulto. Houve relatos de troca de socos entre os diferentes grupos que participaram da manifestação.
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A identidade do prefeito de Palmas, no Sudoeste do Paraná, está indefinida. Um acordo teria sido firmado entre os envolvidos, mas até as 21h30 horas desta quinta (29), a reportagem não havia conseguido obter o resultado com o promotor David Kerber de Aguiar. Ele enviou a ata do encontro, mas o documento está ilegível e disse que não poderia falar pois teria que jantar.
A prefeitura da cidade está entre o presidente da Câmara Municipal, Wilmo Correia da Silva (PMDB), e o segundo colocado nas eleições do ano passado, Hilário Andraschko (PDT). Estavam reunidos na noite desta quinta no Fórum da cidade os advogados de Silva, de Andraschko e representantes da Justiça Eleitoral de Palmas para decidir o destino da prefeitura.
O ex-prefeito, João de Oliveira (PMDB), foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) acusado de compra de votos nas eleições do ano passado. Como nem ele e nem o segundo colocado fizeram mais de 50% dos votos válidos no pleito, não haveria necessidade de se convocar novas eleições, de acordo com a legislação eleitoral. Por consequência, o cargo deveria ser passado ao segundo mais votado.
O presidente da Câmara, porém, se declarou prefeito da cidade na tarde desta quarta (28), afirmando que repassaria o cargo a Andraschko na semana que vem.
Não há data prevista para a nomeação. O segundo colocado suspeita que Silva, que é do mesmo partido que o prefeito cassado, não quer deixá-lo assumir a prefeitura porque ainda há esperanças de que João de Oliveira consiga um novo recurso para permanecer no posto até decisão final do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o assunto.
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