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Hemerson Yukio Yokota  foi o vereador mais votado na última eleição em Umuarama. | Divulgação/
Hemerson Yukio Yokota foi o vereador mais votado na última eleição em Umuarama.| Foto: Divulgação/

O vereador Hemerson Yukio Yokota (PR), de Umuarama, Noroeste do Paraná, foi preso em flagrante no fim da tarde desta terça-feira (22), logo após receber R$ 25 mil em dinheiro de um empresário do setor de móveis. Vereador mais votado na última eleição, ele foi detido por policiais da 7.º Subdivisão Policial de Umuarama por suspeita de crime de concussão – quando é exigida vantagem indevida em razão da função pública. Em caso de condenação, a pena varia de 2 a 8 anos de prisão.

Na segunda-feira (21), o empresário procurou a Polícia Civil de Umuarama relatando que o vereador havia feito uma cobrança de R$ 80 mil – valor que depois de algumas negociações chegou a R$ 60 mil.

O parlamentar cobrava o dinheiro porque tramita na Câmara de Vereadores de Umuarama um projeto de doação de um terreno da prefeitura para o empresário. Ele teria exigido que uma parte do dinheiro – R$ 25 mil – fosse entregue nesta terça-feira (22) num clube da cidade. E o restante – R$ 35 mil – seria pago no primeiro dia útil do ano que vem.

“Quando o empresário nos procurou ele estava revoltado com a situação. Explicamos que o crime já havia ocorrido porque a exigência já havia sido feita. A partir daí o empresário colaborou com a Polícia Civil, que acabou por efetuar a prisão do vereador em flagrante”, disse o delegado Pedro Luiz Fontana Ribeiro, que conduziu as investigações.

A polícia monitorou o vereador e viu o momento em que ele entrou num clube da cidade. Na saída, o carro do parlamentar foi abordado pelos policiais, que encontraram R$ 25 mil em dinheiro. Yokota disse aos policiais que passava por um momento financeiro complicado e que o dinheiro era um empréstimo que ele tinha contraído com o empresário.

O vereador foi autuado em flagrante e encaminhado para a delegacia de Umuarama. A Polícia Civil da cidade vai abrir um inquérito para apurar se há o envolvimento de outros servidores públicos.

A Gazeta do Povo busca contato com o advogado do vereador para que ele possa comentar o caso.

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