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Os vereadores da Comissão de Economia da Câmara de Curitiba deram parecer favorável nesta segunda-feira (05) ao projeto que abre crédito especial de R$ 8,798 milhões no orçamento municipal. Durante o debate da proposição, o vereador Bruno Pessuti (PSC) sugeriu que a prefeitura reveja a gratuidade concedida aos Correios no sistema de transporte público da capital. "A cidade de Curitiba e os cidadãos não estão tendo nenhum benefício com a concessão dessa gratuidade", argumenta o vereador.

De acordo com Pessuti, a dívida do Executivo com os Correios é equivalente a aproximadamente sete dias de uso do transporte coletivo pelos funcionários dos Correios em horário de trabalho. Pessuti atribui, ainda, um prejuízo de cerca de R$ 5 milhões aos cofres do Executivo por causa de uma falha dos Correios. "Ano passado, por causa da greve diversas multas deixaram de ser enviadas. A prefeitura deixou de arrecadar quase R$ 5 milhões", explica.

À tarde, as comissões de Legislação, Economia e Serviço Público se reuniram para decidir se devem apresentar emendas ao projeto enviado pelo Executivo. De acordo com Pessuti, o texto deve passar para votação sem nenhuma alteração. "Provavelmente não vai ter emendas, mas vamos fazer uma carta para a Prefeitura questionando essa situação com os Correios", afirma. O prazo para envio de emendas acaba na quarta-feira (07). Depois disso, o projeto passa por votação no plenário da Câmara.

As empresas que operam o transporte coletivo e os Correios são as únicas companhias privadas que têm o benefício da gratuidade nas passagens do transporte na capital.

Pedidos de crédito

A gestão de Gustavo Fruet (PDT) já pediu a abertura de R$ 188,8 milhões em crédito adicional especial para quitar dívidas da gestão anterior, de Luciano Ducci (PSB). Do atual projeto em discussão, cerca de R$ 6 milhões devem ser retirados da reserva de contingência e usados para pagar dívidas como a Copel, Sanepar e Correios. De acordo com o superintendente da secretaria de Finanças de Curitiba, José Carlos Marucci, esse deve ser o último remanejamento para pagamento de dívidas da última gestão.

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