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Valor das diárias pagas pela Câmara depende do destino da viagem e de quem está viajando | Antonio More/ Arquivo Gazeta do Povo
Valor das diárias pagas pela Câmara depende do destino da viagem e de quem está viajando| Foto: Antonio More/ Arquivo Gazeta do Povo

A Câmara de Curitiba quer aumentar em 60% o valor das diárias de vereadores e servidores em viagem. Pelo projeto, a diária mais alta, paga a vereadores em viagens para fora do Paraná, seria de R$ 610 – esse valor inclui hospedagem, alimentação e locomoção urbana. O presidente da Casa, Paulo Salamuni (PV), argumenta que esse valor está congelado desde 2004 e que foi corrigido pelo Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA), calculado pelo IBGE.

O valor das diárias depende do destino da viagem, do que será coberto e de quem está viajando – se vereadores ou servidores. Hoje, as diárias variam entre R$ 110 – para servidores de nível médio ou básico em viagem dentro do Paraná, com direito a alimentação e locomoção –, e R$ 380 – para vereadores em viagem fora do estado com a hospedagem incluída. Pelo projeto, esses valores sobem respectivamente para R$ 180 e R$ 610 e não haverá mais distinção quanto à escolaridade do servidor beneficiado. Essas diárias precisam ser aprovadas pela Mesa Executiva.

Comparação

O valor proposto pela Câmara ainda é menor do que as diárias da Assembleia. O Legislativo estadual paga, para deputados, uma diária de R$ 730. Entretanto, para servidores, esse valor é bem menor: oscila entre R$ 180 e R$ 220, dependendo do cargo. Assim como na Câmara, as diárias precisam de aprovação prévia da Mesa Executiva.

Já no governo estadual, o valor das diárias é de R$ 180 para viagens a cidades que não são capitais, R$ 230 para viagens a capitais e R$ 290 para viagens a Brasília. Entretanto, o governo prevê também viagens ao exterior. Nesse caso, o valor máximo é de US$ 351 – para viagens à Ásia ou Oceania.

As diárias da prefeitura de Curitiba variam de R$ 100 a R$ 500, dependendo do passageiro e do destino, mas não incluem a hospedagem, que é paga separadamente.

Valores congelados

Paulo Salamuni justifica a apresentação do projeto dizendo que os valores estão congelados desde 2004 e que o aumento no custo de vida nesse período justifica o reajuste. "Uma diária de R$ 380 em Brasília não faz frente à hospedagem, alimentação e locomoção. Então, houve um acréscimo de acordo com o IPCA", afirma. Além destes custos, a Câmara também pode pagar, dependendo do caso, as passagens aéreas.

O presidente afirma ainda que os gastos com diárias em 2013 foram muito abaixo do que estava previsto no orçamento. A previsão de despesas era de R$ 160 mil, mas a Câmara gastou R$ 31,3 mil. Ele diz que autoriza apenas viagens que tragam algum benefício para o Legislativo ou para a cidade, e que exige a apresentação de um relatório sempre que essas diárias são usadas.

As diárias dos vereadores devem ser reajustadas? Por quê? Deixe seu comentário abaixo e participe do debate.

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