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Vinte dos 35 vigilantes de Maringá, no Norte do Paraná, aderiram nesta terça-feira (28) a greve iniciada nesta segunda (27) por funcionários de empresas de segurança que prestam serviços ao Governo do Paraná em Paranavaí. O grupo de funcionários da Genesy Vigilância e Segurança Patrimonial Ltda faz a segurança patrimonial das sedes regionais da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná (Sesa) e do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) nas duas cidades. De acordo com a assessoria do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado Paraná (Sindesp-PR), os funcionários estão há quatro meses sem salários e não receberam o pagamento do 13°salário e das férias.

O secretario geral do Sindicato dos Vigilantes de Maringá e Região (Sindesv), Adenilson Aparecido da Silva, afirma que a paralisação segue por tempo indeterminado. "Os vigilantes só voltam a trabalhar quando os pagamentos forem feitos pelo governo do estado", diz o dirigente com a informação de que há atraso no pagamento do governo estadual à empresa de segurança. De acordo com ele, as regionais de Londrina, Campo Mourão e Cianorte, por enquanto, permanecem com os trabalhos, mas também podem parar as atividades a qualquer momento.

Como nem todos os vigilantes interromperam os serviços em Maringá, conforme o Sindesv, tem havido revezamento entre órgãos para que nenhum local fique sem funcionário.

A solução encontrada pelo Hospital Santa Casa de Paranavaí, que desde a manhã de segunda-feira está sem vigilantes, foi trabalhar com dois seguranças contratados temporariamente. No entanto, segundo a direção do hospital, o número não é suficiente para garantir a tranquilidade, já que são necessários oito homens para fazer a segurança do local.

Resposta do governo

De acordo com a assessoria do DER, todos os pagamentos, em todas as regionais, já foram feitos para a empresa Genesy, responsável pelo repasse dos salários. Já a Sesa informou que duas parcelas foram depositadas na segunda-feira (27). O restante, segundo a assessoria, deve ser quitado até a primeira semana de fevereiro.

Representantes do Sindesp-PR, Genesy e governo do estado estão reunidos desde as 14 horas desta terça para tentar um acordo e por fim à paralisação. Até as 16h20 não havia decisão, segundo a assessoria do Sindesp – PR.

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