O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) vai entrar nesta segunda-feira (3) com uma representação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra o desembargador Dácio Vieira, que proibiu o jornal O Estado de S. Paulo de publicar reportagens com informações da Operação Boi Barrica, da Polícia Federal (PF). Para o senador, o desembargador cometeu ato "extremamente equivocado do ponto de vista da democracia".
"E mais, por ser consultor jurídico da gráfica do Senado, à época em que 82 estagiários foram efetivados, quatro anos após a edição de carta constitucional que exigia o concurso público. Isso levará certamente à demissão de Agaciel (Maia), e a demissão de outras pessoas, mas não pode ficar impune o juiz Dácio Vieira que no casamento da filha do senhor Agaciel Maia estava ao lado do senhor Sarney, do senhor Renan (Calheiros), do senhor Agaciel, mostrando que tinha mesmo uma grande intimidade com quem governa o Senado, até o presidente", afirmou Virgílio, em entrevista à "Globo News". Para Virgílio, é preciso que a ação do Dácio Vieira, como desembargador, e sua isenção sejam questionadas pelo CNJ.
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