O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), afirmou nesta quinta-feira (22) que os 13 senadores de seu partido votarão unidos na eleição para a presidência da Casa, que acontece no dia 2 de fevereiro. O partido é visto pelos dois candidatos, Tião Viana (PT-AC) e José Sarney (PMDB-AP), como "fiel da balança" na disputa.

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"Os 13 senadores votarão juntos. Não existe liberação de bancada e nem precisamos fechar questão porque nossos senadores são pessoas sérias", garante o tucano.

Virgílio afirma que a decisão do apoio se dará em cima de princípios que os tucanos defendem para o Senado. Entre eles estão a independência em relação ao Executivo, a representatividade proporcional dos partidos na Mesa Diretora e um sorteio das relatorias de projetos para que a oposição possa ter a oportunidade de comandar a discussão de matérias importantes.

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Nesta tarde, o líder tucano se encontrou com Tião e Sarney para uma primeira conversa sobre a eleição. Na próxima segunda-feira (26), ele voltará a se reunir com os dois candidatos na companhia do presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). Somente após estas conversas a bancada será reunida para tomar uma posição.

Em dezembro de 2007, o líder tucano foi contra uma candidatura de Sarney para a presidência após a renúncia de Renan Calheiros (PMDB-AL). O tucano explica que o veto daquela ocasião não se aplica agora. "Eu cobrei dele [Sarney] que se manifestasse pró ou contra a cassação do senador Renan Calheiros, hoje não existe mais esta questão. (...) Se fosse ficar imutável teria casado com a minha primeira namorada."

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