Em depoimento na CPI dos Bingos, Roseana Garcia, viúva do prefeito de Campinas Antônio da Costa Santos, o Toninho do PT, assassinado em setembro de 2001, levantou suspeitas sobre as investigações do crime, que apontaram que Toninho foi morto ao atrapalhar a fuga de bandidos. Ela entregou à CPI documentos que mostram que Toninho contrariou interesses de grandes empresas ao apontar irregularidades e denunciar superfaturamento em licitações com cartas marcadas em contratos da prefeitura com empresas de lixo, bingos e empreiteiras.

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Roseana revelou ainda que um laudo do perito Carlos Delmonte, morto há um mês em circunstâncias ainda não esclarecidas, revelava que os quatro jovens suspeitos do crime foram executados por policiais de Campinas. O laudo, segundo Roseana, ficou pronto quatro dias antes da morte de Delmonte.

A viúva disse ainda que a morte do marido foi investigada por policiais presos pela CPI do Narcotráfico, na qual Toninho contribuiu com denúncias. Afirmou também que o local da morte do marido foi alterado, prejudicando a perícia, e que não houve reconstrução do crime.

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