Na dança das cadeiras do Ministério da Justiça, que agora fica esvaziado em virtude da criação ainda conturbada do Ministério da Segurança Pública, o professor paulista de Direito do Consumidor, Arthur Rollo, jogou a toalha e encerrou a gestão com um desabafo:
Como todos sabem, eu não tô tendo apoio interno dentro do Ministério.
O apoio a que ele se refere nem é político, é objetivo: falta de verba para as ações do dia-a-dia e dificuldade de reposição de pessoal, sem o qual é impossível fazer funcionar a Secretaria.
A gente tem tido dificuldade para nomeações: as pessoas que saem, a gente não consegue repor.
Dizendo não ter apego pelo cargo, mas pelo Direito do Consumidor, área na qual milita, diz preferir voltar ao escritório em São Paulo e às salas de aula.
Acho que eu sou muito mais útil fora da Secretaria do que na posição que eu estou atualmente. (…) Deixo o cargo para continuar lutando pela causa.
O vídeo é encerrado com uma dura alfinetada nos que permanecem na gestão:
Queria desejar que o sistema encontre logo o seu rumo porque a gente não pode aceitar o retrocesso.
A Secretaria Nacional de Direito do Consumidor costumava ser uma das mais poderosas e mais disputadas dentro do Ministério da Justiça, já que disciplina questões importantíssimas para a população.
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