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Criada há um mês e meio, a bancada de enfrentamento às fake news admite que nenhuma proposta concreta deve ser aprovada antes das eleições de outubro. A Frente Parlamentar foi lançada em 23 de maio com a promessa de ajudar a pautar e a discutir projetos sobre o tema antes do pleito, mas, desde então, deputados e senadores se reuniram uma vez.

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Presidente da bancada, Márcio Marinho (PRB-BA) culpa o “período eleitoral” pela desmobilização. “De certo modo, nós estamos num período eleitoral em que boa parte dos parlamentares estão dando atenção às suas bases. A gente está com uma certa dificuldade de reunir os deputados nesse período eleitoral. Todos estão trabalhando para a reeleição”, diz.

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Marinho afirma que as discussões da bancada devem ficar de “legado” para 2020 e diz que a notícia falsa de que a apresentadora Patrícia Poeta e o locutor Galvão Bueno teriam se beijado é uma das provas de que as fake news podem destruir não só a política, mas também os casamentos. O boato foi desmentido pela jornalista na última quinta-feira (5) no Instagram (veja abaixo).

“Quantas são as pessoas dadas como mortas mesmo estando vivas? Quantos são os casamentos destruídos por causa de uma fake news? Esses dias, recheou as redes sociais Galvão Bueno dando beijo em Patrícia Poeta. A moça estava no Brasil e ele na Rússia. Isso pode destruir um casamento. Isso pode trazer um problema psicológico muito grande para determinadas pessoas”, diz.

Em um mês e meio de trabalho, deputados e senadores se reuniram em maio e, segundo Marinho, foram orientados pelo Ministério Público a questionar representantes do Facebook e do Google para saber o que as empresas têm feito no combate à disseminação de notícias falsas. A reunião ainda não foi agendada.

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