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Conheça os candidatos a vice na terra em que eles viram governadores: SP
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Um foi selecionado por ter uma longa trajetória política e por agregar outra legenda à candidatura principal. Outras duas, por seus perfis completamente opostos: nunca disputaram uma eleição e têm no histórico profissional seus maiores ativos eleitorais. Três duas candidaturas principais ao governo de São Paulo que já selecionaram seus vices, as de João Doria (PSDB), Paulo Skaf (MDB) e Luiz Marinho (PT), apostaram em estratégias bem distintas no momento de finalizarem suas chapas.

O vice de Doria é o deputado federal Rodrigo Garcia (DEM). Apesar da relativa juventude – tem 44 anos – Garcia é político experimentado, sendo o líder do seu partido na Câmara e já tendo exercido o cargo de secretário de estado e presidente da Assembleia Legislativa. Sua adesão à de candidatura de Doria é motivada, entre outros fatores, pela força de sua legenda, que tem seis deputados estaduais e cinco deputados federais paulistas.

“O convite foi feito por conta dessa minha história política e também pelo que eu posso representar em um futuro governo João Doria. Ele é da capital, eu venho do interior, eu tenho uma experiência no executivo bastante robusta, e isso fez com que ocorresse, e agora vamos juntos caminhar nessa campanha”, disse Garcia ao blog A Protagonista.

Já Skaf apostou na tenente-coronel Carla Besson. Ela nunca disputou uma eleição e é sequer filiada ao MDB (militares obedecem a prazos diferentes na justiça eleitoral). “Eu tenho compromisso de fazer de forma diferente, para ter resultados diferentes. Por essa razão, convidei a tenente-coronel Carla. É a primeira vez na história de São Paulo que uma tenente-coronel da Polícia é candidata a vice-governadora”, destacou o candidato do MDB.

Marinho, que atualmente é o quarto colocado nas pesquisas, terá a parceria de Ana Mercês Bahia Bock, professora de psicologia da PUC. Ela é também do PT e, assim como Carla Besson, estreará em eleições. Com sua indicação, o PT lançará uma chapa integralmente pura para os cargos majoritários, que incluirá Eduardo Suplicy e Jilmar Tatto como nomes para o Senado.

Vices e titulares
O governador Márcio França (PSB) anunciará seu nome ao longo do fim de semana. A possibilidade mais forte até o momento é que o vice seja representante de um dos partidos que comporão sua coligação. Siglas como PP, PTB e PDT são cotadas.

França, aliás, é um exemplo de um vice que assumiu o governo. Ele foi eleito como suplente de Geraldo Alckmin (PSDB) em 2014 e tornou-se governador em abril. O que ocorreu com ele é mais um exemplo de algo que se tornou uma “tradição” em São Paulo. Dos quatro últimos mandatos de governadores, três se encerraram antes do fim natural, por conta da renúncia dos titulares que posteriormente se candidataram a presidentes da República.

Vice que virou governador em 2010 com a renúncia de José Serra, Alberto Goldman (PSDB) lembra como foi sua transição para a chefia do Executivo paulista: “eu acompanhei o governo inteiro, eu fui secretário, eu tinha presença. O Serra fazia que eu estivesse presente em quase todas as decisões, as reuniões que ele promovia para discutir vários temas, eu participava”.

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